sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Freud e as mulheres

E o que querem afinal as mulheres? 

O que queremos nós? O que querem os homens de nós?

Sou feita de frases que ecoam em minha mente. Várias frases ecoam em minha mente. Um delas, dita por Márcia Tiburi, parafraseando suas milhares de leituras, sempre ecoa em minha mente: "O feminino não existe, é uma criação cultural."
Isso talvez nos permita dizer que a mulher, sujeito papável e capaz de um processamento lógico-racional não existe. Por isso, sorry dear Freud, mas para sua pergunta não cabe resposta.
Mas, pelo pouco que sei sobre você (se me permite tal grau de intimidade), dear Freud, sei que nunca buscou uma resposta lógico-racional, ou até mesmo psicanalítica. Imagine só, se permitiria que na busca de explicações se caísse em inúmeros clichês (ou representações do sujeito, mais a seu modo).

Por isso, eu, uma mulher na acepção mais crazy da palavra, um verdadeiro caso digno de análise freudiana, sugiro a todos os mortais: deixem de querer saber o que querem as mulheres, pois nós mesmas, as mulheres freudianas (seus estudos de caso) não o sabemos.

Entregamo-nos ao viver, aceitamos nossas representações, e talvez queiramos o que querem todas as personagens mais famosas da literatura mundial: alimentar a pulga de vive atrás de todas as orelhas masculinas, que sussurram: o que quer esta mulher?.... criando assim uma eterna insegurança talvez sobre o mais óbvio e simples.

Só posso dizer, quero tudo e quero nada.

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